Falece Michael Gambon, famoso por interpretar o Dumbledore em Harry Potter, aos 82 anos de idade.
O jornal The Guardian foi incumbido da triste tarefa de informar aos apaixonados fãs da saga “Harry Potter” sobre o falecimento do renomado ator Michael Gambon. Ele se tornou uma figura mundialmente reconhecida por sua interpretação do bruxo Albus Dumbledore nos filmes da franquia, assumindo o papel após a morte de Richard Harris em 2002.
A notícia foi comunicada pela esposa e filho do ator por meio de um comunicado comovente:
“É com profunda tristeza que compartilhamos o falecimento de nosso amado marido e pai, Michael. Ele nos deixou serenamente no hospital, na presença de sua esposa Anne e seu filho Fergus, após uma batalha contra a pneumonia. Neste momento difícil, pedimos respeito à nossa privacidade e agradecemos as mensagens de apoio e carinho que temos recebido.”
Michael Gambon, que brilhou como Dumbledore nos filmes de Harry Potter, encantou audiências ao redor do mundo. Seu último filme da série, “Harry Potter e as Relíquias da Morte, Parte 2”, foi lançado em 2011 e foi um estrondoso sucesso de bilheteria global.
No Reino Unido, Gambon era considerado um ícone do audiovisual, com uma carreira que incluiu papéis memoráveis em produções como “Assassinato em Gosford Park”, “O Cozinheiro, o Ladrão, Sua Mulher e o Amante” e sua participação como a voz do Tio Pastuzo em “As Aventuras de Paddington”.
Além do cinema, sua carreira teatral foi igualmente notável, com destaque para suas performances em peças como “A View From The Bridge” (1987) e sua atuação em espetáculos de autores renomados como Samuel Beckett e Alan Ayckbourn. Em 1997, ele foi indicado ao prêmio Tony de Melhor Ator por seu trabalho na Broadway em “Skylight”.
Em 2015, aos 74 anos, Gambon corajosamente compartilhou seus desafios com a memória, que o levaram a se afastar dos palcos. Ele chegou a atuar com um ponto eletrônico no ouvido, conectado ao palco, devido ao medo de esquecer suas falas diante da plateia. Ele lamentou: “É uma coisa horrível de se admitir, mas não consigo mais fazer isso. Parte o meu coração”, revelou em uma entrevista à revista The Sunday Times.