Ministério Público da Argentina nega laudo que indicava uso de drogas por Liam Payne e afirma que exames ainda não foram concluídos

De acordo com informações publicadas pelo jornal Clarín na última terça-feira (22), os resultados do suposto exame toxicológico do cantor Liam Payne, divulgados no início da semana, são falsos. O Ministério Público da Argentina informou que a investigação ainda está em andamento, após uma reunião com o pai do artista, Geoff Payne.

“O representante do Ministério Público Fiscal informou ao pai que os exames toxicológicos e histopatológicos complementares à autópsia ainda não foram concluídos, e que os resultados são essenciais para decidir sobre a liberação do corpo”, afirmou o MP.

O órgão também ressaltou que “não há conhecimento até o momento de outros exames ou análises de laboratório, nem foi divulgado qualquer tipo de relatório técnico específico fora do contexto da perícia e do processo judicial relacionado ao caso”.

Espera-se que os resultados finais saiam ainda esta semana. Geoff Payne, por sua vez, manifestou o desejo de entender o que aconteceu com seu filho e se colocou à disposição do promotor responsável, Andrés Madrea, para contribuir com as investigações.

O laudo falso, divulgado na segunda-feira pelo site TMZ — conhecido por publicar conteúdos sensacionalistas e que recentemente divulgou fotos do corpo de Liam, causando revolta — apontava que o cantor apresentava múltiplas fraturas, hemorragias internas e externas, além de vestígios de drogas como crack, metanfetamina e “cocaína rosa”.

Até o momento, o Ministério Público confirmou apenas que Liam Payne, ex-integrante da banda One Direction, teria sofrido um surto “relacionado ao abuso de substâncias”, considerando que estava sozinho no momento da queda e não tentou se proteger, o que sugere que ele não estava consciente de seus atos.

A perícia está analisando celulares, computadores, fotografias e vídeos de câmeras de segurança para reconstruir as últimas horas de vida do cantor e esclarecer o que ocorreu. Embora se especule sobre uma cerimônia de despedida no dia 27 de outubro, na Catedral de St. Paul, em Londres, o corpo só poderá ser levado de volta ao Reino Unido após a conclusão do laudo.